sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O poder das marcas!

Hoje estava eu num supermercado Lidl, que poderá ser chamado de "low cost", cuja expressão muito em voga nos dias de hoje, estava eu na secção dos iogurtes e tenho a seguinte conversa com uma senhora muito querida de mais de 70 anos:
Ela: Ó menina! Venha cá!
Eu: diga, precisa de ajuda?
Ela: isto é iogurte? (referindo-se ao arroz-doce da Nestle-“a leiteira”)
Eu: eu nunca experimentei mas pelo que vejo é arroz-doce, não é iogurte!
Ela: e este? Como é da Nestlé é bom, não é?
Eu: sim mas todos são bons mesmo os da marca do supermercado!
Ela: e estes também? São os que dão na televisão, não é? Os activos!

Conclusão esta senhora acabou por levar iogurtes de soja da marca própria do supermercado, no entanto o que tinha retido na sua memória era a qualidade associada às marcas em destaque na TV, no entanto como encontrou outros de soja, cujo alimento é considerado saudável e estes tinham um custo bem inferior aos primeiros, esta senhora preferiu os mais económicos.
Qualidade, marca, imagem, benefícios do produto, entre outras atributos que as marcas devem ter em conta, mas na hora da compra se o preço falar mais alto é este que ajuda na decisão final, provavelmente devido à conjuntura económica que se faz sentir em Portugal nos últimos anos.
Mas indiscutivel a notoridade como a das marcas referidas, às quais todos associamos a qualidade ou entao "são bons". 

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